ECG lança projeto-piloto de habitação cooperativa

Após mais de ano e meio de investigação intensiva das melhores soluções construtivas a adotar, a ECG lança projeto-piloto de habitação cooperativa destinada aos seus membros individuais.

O Projeto ASC – Aldeamento Sustentável e Cooperativo será testado e melhorado, na prática, com a implementação deste piloto que arrancará no concelho de Braga, na freguesia de Crespos e Pousada.

Serão construidas doze habitações unifamiliares, com estrutura de troncos de madeira maciça, adotando o sistema “blockhaus” (utilizado desde à muitos anos na Europa do norte). A base para o pavimento das mesmas será em betão armado.

A tipologia T3 prevê uma área bruta da habitação próxima dos 100m2 para cada uma das famílias.

Para além de acesso a sistemas de produção de energia solar fotovoltaica de última geração, os futuros habitantes terão acesso a sistemas de aproveitamento de águas pluviais e ainda talhões de individualizados na horta cooperativa disponibilizada num terreno de, aproximadamente, dois hectares.

Deseja-se, não obstante o projeto ASC seja uma experiência piloto, que tenha efeito multiplicador e possa ser replicado em outros territórios, conjugando dimensão humana, sentido cooperativo e sustentabilidade. Afigurando-se, ainda, como contributo para respostas inovadoras no direito à habitação, implicando o envolvimento coletivo para a atração e fixação de jovens e menos jovens, fora da massificação dos grandes centros urbanos.

Temos como objetivo dar a possibilidade aos nossos cooperadores de aceder às nossas habitações através de planos de reembolso de 20 anos de prazo com prestações mensais no primeiro ano o mais próximas possível dos 300,00€.

Numa fase inicial, como já referido acima, prevemos que cada morador/cooperador tenha acesso a 100 m2 de área bruta da habitação (piso único), partes acessórias acrescendo uma área idêntica e respetivo equipamento complementar permitindo a utilização social e comunitária das restantes áreas do terreno.

O direito de habitação é atribuído ao cooperador como morador usuário, por escritura pública, onde constem o preço, bem como as condições de modificação e da eventual extinção desse direito. O cooperador-morador pode alienar o direito de habitação por ato inter vivos (podendo negociar valores e condições de transmissão), desde que o adquirente preencha os requisitos de admissão como cooperador e a assembleia geral aprove a transmissão, salvaguardando o direito de opção da ECG. O direito de habitação é ainda transmitido mortis causa (por falecimento do titular da habitação) desde que o sucessor se inscreva como cooperador da cooperativa, não lhe podendo ser recusada a admissão.

Temos já previstas duas ações de captação de recursos destinadas a apoiar o lançamento do piloto:

  • A primeira ação será dirigida internamente a todos aqueles que interagem regularmente com a ECG. Ser-lhes-á solicitado um pequeno contributo desde os 20,00€ que poderá ser formalizado diretamente para a conta-habitação da ECG.
  • A segunda ação, dirigida à população em geral, será lançada no decurso das próximas semanas na plataforma de crowdfunding PPL com o objetivo de garantirmos o necessário financiamento da fase B do nosso piloto.

Solicite-nos mais informações visitando-nos, durante as horas de expediente, na nossa sede na Rua do Raio, 301, Edifício do Rechicho, 2.º, Salas 2/3, em Braga ou através deste formulário eletrónico.

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